20 de outubro de 2011

Pálida

Pálida

Ela sente que não merece amor
Se afasta calada para espaços vazios
Suas cicatrizes escondidas em baixo das roupas
E sua dor disfarçada com sorrisos
Deixe as pessoas encararem!
Ela não se importa mais
Pois sabe que tem algo que eles nunca terão
Ela sorri no começo do dia
Sabendo tragicamente como irá terminar
Seu rosto pálido e triste, parece morta...
O frio da noite passa e corta
Em seu quarto ela agora chora
Esperando sua dor correr mundo à fora
E sua tristeza será só momentos de outrora...
By: Aline Cordeiro

6 de outubro de 2011

Nada Mudou...


Nada Mudou...

Ele se matou
E nada mudou, nada muda...
Céu nublado em um bairro qualquer
A sua dor foi escutada
Mas nunca será compreendida
Não o julgue!
Foi por isso que ele se foi
Sua dor era em silencio
E foi despertada em um grito só
O mundo continua o mesmo
E ele se foi
Em seus olhos sempre houve a escuridão
Suas lágrimas não o pertencia mais
Ele quis ajuda
Mas ninguem lhe estendeu mão
Uma alma presa em uma caixa de ilusão
Lutando para se libertar do sofrimento
Agora ela voa livremente
Sobre o mesmo céu nublado em um bairro qualquer.
                                                                                                                                  
By: Aline Cordeiro